Flowers in the Attic e Petals on the Wind
Quem me conhece sabe bem que, em tempos, eu costumava ser uma "devoradora" de livros.
Infelizmente, meu atual ritmo de vida já não me faculta tanto tempo livre como eu gostaria para dedicar à leitura. Para além disso, outras razões que agora não vêm ao caso levaram a que me afastasse do hábito que um dia cultivei com tanto zelo e passei anos sem ler um único livro. Shame on me!
Para quebrar esse ciclo decidi começar com antigo conhecido. Há uns 10 anos atrás li O Jardim dos Esquecidos, emprestado por uma amiga. E eis o início de um dos livros mais perturbadores que já me passou pelas mãos.
No sótão estão escondidos quatro segredos - segredinhos louros, bonitos, inocentes e que lutam para sobreviver. Os quatro filhos da família Dollanganger levavam vidas perfeitas - uma bela mãe, um pai amoroso e dedicado, uma linda casa. De repente, o pai morre num desastre automobilistico e a mãe fica endividade e não possuí qualificações para ganhar a vida e sustentar a família. Assim, decide escrever aos parentes - seus parentes milionários, dos quais as crianças nunca tinham ouvido falar.
A mãe lhes fala dos avós ricos, de como Chris, Cathy e o gêmeos levariam vidas de príncipes e princesas na luxuosa mansão dos avós. As crianças deleitam-se com as perspectivas da nova vida, até descobrirem que existem algumas coisas que a mãe nunca lhes contou.
O Jardim dos Esquecidos é um romance de Terror, traição e salvação através do amor. De grande força narrativa e maravilhosa imaginação, a autora oferece ao leitor uma visão da vontade e adaptabilidade de crianças envolvidas numa situação bastante bizarra.
Quando o li pela primeira vez, fiquei tão comovida e curiosa sobre o que viria a seguir que me comprometi a ler os volumes seguintes. Nunca me esqueci deste compromisso. Então, como já fazia muitos anos, o que fiz foi pegar o primeiro volume para reler. Depois, segui com Petals on the Wind, onde Catherine narra as reviravoltas das vidas dos 3 sobreviventes após a fuga de seu cativeiro. A liberdade não pôs fim ao sofrimento deles. Cathy nunca foi capaz de perdoar sua mãe pelas barbaridades que fez no passado. No longo caminho até sua vingança não mediu consequências, magoando aqueles que a amavam.
Claro que 4 anos de confinamento num sótão tinha de deixar marcas, e Cathy não descansou até fazer pagar aqueles que tanto a fizeram mal.
Estou no terceiro volume, If There be Thorns. Vou lendo, levando o meu tempo, mas é bom voltar ao mundo da literatura.
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