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sábado, janeiro 13, 2007

O Diário da Princesa

O Diário da Princesa


"Mia Thermopolis, uma típica adolescente americana, recebe uma notícia que muda sua vida. Seu pai, um príncipe que teve um caso com sua mãe muitos anos antes, descobre que não pode mais ter filhos. Ou seja, Mia se torna a única herdeira do trono da Genovia.
Assumir a coroa não será tarefa fácil. Antes de subir ao trono, Mia terá que passar por um treinamento duro com sua temida avó. Se o sonho de muitas meninas da idade de Mia é ser uma princesa, para ela isso pode virar um verdadeiro pesadelo."

Ganhei este livro no Natal e li em menos de uma semana. É ótimo! Daqueles que quando a gente começa não consegue parar de ler. O Diário da Princesa é, acima de tudo, uma leitura leve e divertida. Recomendadíssimoa todos! *.*

Ficha Técnica:
Autor: Meg Cabot
Páginas: 288
Formato: 14X21
Editora: Record

Outros livros da série:
  • A Princesa Sob Os Refletores (Vol. 2)
  • A Princesa Apaixonada (Vol. 3)
  • A Princesa À Espera (Vol. 4)
  • A Princesa de Rosa-Shocking (Vol. 5)
  • A Princesa em Treinamento (Vol. 6)
  • A Princesa na Balada (Vol. 7)

sexta-feira, janeiro 12, 2007

Camões

Luís de Camões

Em um dia inspirador sem nada melhor pra fazer, deparei com um livrinho de bolso meio antigo com alguns poemas de Camões (um dos meus poetas favoritos). E resolvi postar 3 poemas aqui. =D

Ao Desconcerto do Mundo

Os bons vi sempre passar
No mundo graves tormentos;
E para mais me espantar,
Os maus vi sempre nadar
Em mar de contentamentos.

Cuidando alcançar assim
O bem tão mal ordenado,
Fui mau, mas fui castigado.
Assim que, só para mim
Anda o mundo concertado.


Se me levam as águas, Nos olhos as levo.

Se de saudade
Morrerei ou não,
Meus olhos dirão
De mim a verdade.
Por eles me atrevo
A lançar as águas
Que mostrem as mágoas
Que nesta alma levo.

As águas que em vão
Me fazem chorar,
Se elas são do mar,
Estas de amor são.
Por elas relevo
Todas minhas mágoas;

Que, se força de águas
Me leva, eu as levo.

Todas me entristecem,
Todas são salgadas;
Porém as choradas

Doces me parecem.
Correi, doces águas,
Que, se em vós me enlevo,
Não doem as mágoas
Que no peito levo!


Alma minha gentil, que te partiste
Tão cedo desta vida, descontente,
Repousa lá no Céu eternamente
E viva eu cá na terra sempre triste.
Se lá no assento etéreo, onde subiste,
Memória desta vida se consente,
Não te esqueças daquele amor ardente
Que já nos olhos meus tão puro viste.
E se vires que pode merecer-te
Alguma cousa a dor que me ficou
Da mágoa, sem remédio, de perder-te,
Roga a Deus, que teus anos encurtou,
Que tão cedo de cá me leve a ver-te,
Quão cedo de meus olhos te levou.